O Museu do Surf é o primeiro museu dedicado ao esporte no Brasil. Criado há cerca de 12 anos pelo surfista e entusiasta Telmo Moraes e seu filho Caio Teixeira, o espaço é um local único, um diferencial para as pessoas que querem conhecer um pouco mais o esporte e sua história. A coleção de cerca de 400 pranchas, revistas, camisas, troféus, skates entre outros objetos foi adquirida inicialmente sem a pretensão de se criar um museu.
A arrumação dos objetos, em sua maioria pranchas de tipos diversos, cria um discurso sobre a prática do surf no Brasil e no mundo e também sobre a técnica de fabricação das pranchas, o que está intimamente ligado às adaptações sofridas pelo esporte ao longo do tempo ou em razão de especificidades do local onde é praticado.
Museu, surf e paisagem
O Museu do surf é um exemplo de paixão por esporte, uma iniciativa única, que pretende apresentar o esporte como uma atividade saudável e que está presente cotidianamente, influenciando nos modos de vestir, como por exemplo a moda surfwear, usada por muitas pessoas, além de influências musicais geradas a partir do esporte.
Paisagens como as da região da Costa do Sol só poderiam mesmo gerar museus assim, diversos, intimamente ligados aos aspectos naturais, desejosos por aproveitar todo o continente turístico. A memória da região se reconstrói por meio de iniciativas como a do Museu do Surf, cuja proposta, de contar a história do surf identifica-se com a vida de muitos habitantes de Cabo Frio, a exemplo de Caio e de seu pai.
Espaço Físico: prédio, território e entorno
O Museu funciona em um espaço único, uma sala comprida que armazena todo o seu acervo. Existe um projeto de expansão do museu que pretende além de ganhar mais espaço para as exposições, criar ambientes onde possam ocorrer oficinas, shows, escolinha de surf e espaços com restaurantes e lojas para o público.
Instituição: trajetória e natureza jurídica
O Museu foi criado a partir de uma iniciativa particular de dois surfistas e amantes do surf Telmo Moraes e seu filho Caio Teixeira que iniciaram uma coleção de pranchas e decidiram criar um museu que pudesse contar a história do surf, sendo hoje o único museu do esporte institucionalizado no Brasil.
Trata-se, portanto, um Museu privado com a perspectiva de ser autossustentável. Começaram a coleção comprando pranchas e colocando-as na sala de casa, então, decidiram montar o museu há cerca de 12 anos. Hoje possuem mais de 400 pranchas, 2000 revistas publicadas no mundo inteiro. As pranchas que fazem parte do museu vão desde a década de 50 até os dias atuais e contam um pouco da história do surf no Brasil e no Mundo.
O acervo do museu é composto por:
cerca de 400 pranchas, algumas raras das décadas de 50 e 60;
troféus de importantes campeões do surf;
camisas oficiais de campeonatos, pôsteres originais de campeonatos;
parafinas, miniaturas, revistas de diversos países, chaveiros;
pinturas e desenhos;
skates;
livros que remetem à história do surf.